Inspire-se: Análise de Falhas

Análise de Falhas

A primeira causa é a mais evidente, pois faz parte do nosso dia-a-dia, isto é tanto em atividades profissionais como em nossas residências podemos ter falhas em equipamentos, e são imediatamente seguidas de conserto. Existem estudos que determinam as causas e as melhores ações para  evitar sua ocorrência. A segunda causa se caracteriza por erro de operação, em que geralmente não há ações eficazes para evitar sua ocorrência. Na industria em seguimentos de alta competitividade, operadores são colocados à frente de máquinas operatrizes sem o devido treinamento e sem a qualificação necessária para operá-las. 

A manutenção deve implantar, em seu ambiente de trabalho, técnicas para a "analise das causas de falhas"que ocorrem quase a todo instante. Devemos registrá-las, definir as mais críticas, buscar as causas e traçar planos de ação junto com a equipe. Diversas organizações conhecem a metodologia, mas não 
aplicam. Justamente por considerarem muito teórica, não tendo aplicação prática (uso no dia-a-dia).
A ocorrência das falhas vem sendo estudada, com base científica, desde a década de 60 por Cox e Lewis. Ambos divulgaram trabalhos e conceitos relacionados às falhas de equipamentos. A partir de 1970, ocorreu a consolidação em várias áreas da engenharia. Já nos anos 80, as técnicas para análise não só de falhas, mas de confiabilidade, foram definitivamente implantadas em diversos segmentos industriais. No Brasil as aplicações práticas se difundiram na industria, comunicação, armamento e nuclear.

Para aumentar os índices de confiabilidade e disponibilidade, os mantenedores implantaram técnicas preventivas periódicas baseadas em frequências determinadas. Estes planos constituem-se na substituição ou reforma de componentes ou subsistemas dos equipamentos. Logo, assumem que estes, em sua maioria operam com uma determinada vida útil e seu desgaste pode acelerar com o passar do tempo. Porém os estudos estatísticos contrariam a natureza das falhas e demonstram que as características construtivas e aplicação influenciam bastante. Portanto no que se refere a componentes simples, como aqueles que ficam em contato com fluído de processo e apresentam desgastes característicos (ferramentas de usinagem, componentes sujeitos a falhas por desgaste, em razão de ciclos, por fadiga, por corrosão etc.). Entretanto, a complexidade cada vez maior dos ativos nos leva a uma nova realidade em termos de natureza das falhas e probabilidade de ocorrência.  
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